quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Quem é o Poeta? Jadson Lima!

JADSON HENRIQUE DE LIMA (Jadson Lima) Poeta,Cordelista e compositor,reside em Bom Jesus, Interior do estado do RN.Nascido a 31/10/1988 na cidade do sol (Natal) ,Filho de Manoel Amadeu de Lima e de Maria de Lourdes Silvério de Lima sendo o penúltimo dos quatro filhos do casal (João Batista,Jonas Amadeu e Allan Henrique).Casado com Sâmia Jamylle de Lima, mulher que lhe deu o maior presente do mundo seu filho DAVI LIMA. Considera-se um amante da poesia especialmente a Literatura de Cordel.Em Agosto de 2008 tornou-se membro da UNICODERN (União dos Cordelistas do Rio Grande do Norte).

Autor de diversos títulos de cordéis: A historia de Panelas/Bom Jesus, Homenagem aos idosos, sexualidade, saúde bucal, saneamento ambiental, pantim subejo da morte, eu acho melhor ser corno do que ser uma vez prefeito, Invernada, dentre outros.

Shows: 84 98846-5031 ou 99925-4045
E-mail: jadsonhl@hotmail.com

Nota do Blog: Recentemente Jadson Lima lançou o livro Invernia

Fonte: Facebook - https://www.facebook.com/pg/PoetaJadsonLima/photos/?ref=page_internal

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Quem é o Poeta? Crispiniano Neto!

Foto: Celly Santos

Joaquim Crispiniano Neto, poeta cordelista, com aproximadamente 150 folhetos de Literatura de Cordel Nordestina já publicados. Natural de Santo Antônio (do Salto da Onça), onde é conhecido como Neto de Zé Ireno (seu pai).

Membro eleito para a Cadeira no. 06 da Academia Mossoroense de Letras e Presidente Comissão Gerenciadora da Lei Câmara Cascudo de Incentivo à Cultura, recebeu o Título "Poeta dos Direitos Humanos do RN" e o Troféu "Colaborador da Cultura Brasileira" e Menção Honrosa nos 400 Anos de Natal.

Crispiniano já foi Diretor Geral da Fundação José Augusto, cargo correspondente ao de secretário de Cultura do Estado do Rio Grande do Norte e é representante do Fórum dos Secretários de Cultura dos estados do Brasil na Câmara Setorial do Livro e Leitura. É membro titular do Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte e membro titular do Conselho Estadual de Turismo do Rio Grande do Norte, onde defende o desenvolvimento do Turismo Cultural.

Foi empossado no dia 1º. de agosto de 2008, na Cadeira de nº. 36 da ABLC - Academia Brasileira de Literatura de Cordel (www.ablc.com.br), sediada no Rio de Janeiro. É jornalista provisionado, mantendo coluna diária no Jornal de Fato, de Mossoró (www.defato.com) e é articulista do site patrialatina.com.br, sediado na Bahia. Está fundando a Revista Brasileira de Literatura de Cordel junto à editora IMEPH.

Fonte: Dani Tristão- Forum Permanente TVC

Retirado do Blog: http://palaciolauroarrudacamara.blogspot.com/2010/04/quem-e-crispiniano-neto.html
Foto: Gideão Fernandes

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Quem é? Poeta Lino Sapo!

Andrelino da Silva ou simplesmente Lino Sapo nasceu em 06 de janeiro de 1981, numa escola abandonada no distrito de Cachoeira do Sapo/ Riachuelo/RN. Cresceu no mesmo povoado e estudou na mesma escola que nasceu, só que agora reformada e em atividade. Filho de família de retirantes era o segundo filho do casal, Aderson e Damiana, que tiveram um total de cinco. 

Lino Sapo teve seu primeiro contato com o cordel na infância quando balançava seu pai em uma rede, o único letrado, enquanto ele lia em voz alta. As histórias do cordel faziam a sua imaginação viajar naquelas aventuras com dragões, cangaceiros e princesas. Quando tinha apenas oito anos seu pai o abandonou junto com toda família e foi embora levando consigo o único leitor da família com a única forma de lazer. Tendo percebido a situação crítica e inconformado com a perda do pai também leitor, Lino Sapo entra na escola com o objetivo de aprender a ler para ler os livros de cordéis deixado pelo mesmo. Aprendeu logo a ler e de repente assumiu a posição de leitor da família. 

Após os cordéis veio as revistas de Tex e logo mais já tava envolvido com a literatura nacional se debruçando em Machado de Assis, Lima Barreto, Euclides da Cunha. Depois de muita leitura desenvolveu a aptidão de escrever, geralmente cartas de amor, nuncas entregues, como forma de confidenciar as tristezas causadas pela discriminação social sofrida por ser pobre e negro. Ainda na adolescência se envolveu com o teatro, quadrilhas matutas e junto com outros jovens da cidade fundaram o grupo de jovens PLUJET ( Paz, Liberdade, União, Juventude, Educação e Trabalho). À frente do grupo começou a escrever a história de Cachoeira do Sapo por conta própria. Terminou os estudos aos 17 anos e infelizmente por falta de oportunidade permaneceu na sua terra trabalhando no mais diversos trabalhos, entre eles: fazer carvão, bater tijolos, brocar mato, vender dindin, picolé. 
No ano 2000 passou um ano no exército brasileiro onde muito aprendeu sobre a vida, infelizmente não enganjou o que era seu sonho e retornou para sua pequena cachoeira. 

No ano de 2003, teve a segunda mudança em sua vida, foi contratado como servente de pedreiro para trabalhar numa construtora na cidade de Natal, saindo assim de Cachoeira. A construção acontecia dentro do campus universitário da UFRN. Lá, vendo todo aquele universo, fez seu plano de entrar como aluno na universidade. No ano de 2005, passou no concurso para Agente de Saúde na sua comunidade e no mesmo ano passou no vestibular da UFRN para o curso de Biblioteconomia e também ganhou uma bolsa do Prouni para cursar história na UNP, mas não pode ficar com a bolsa por já ter outro vínculo, mesmo assim, custeou seu curso de história com o dinheiro que ganhava e cursou os dois ao mesmo tempo. 

Como trabalhava em Cachoeira do Sapo que ficava à 95 km de distância de Natal, isso causou mais dificuldades, pelo fato de não haver transportes no horário, sendo assim, Lino Sapo começou a ir de carona e nesse percurso somou 367 caronas durante sua formação. No ano de 2009, terminou ambos os cursos e mais uma vez prestou vestibular e voltou a estudar, dessa vez, letras língua portuguesa na UFRN. No ano de 2011, lançou seu primeiro livro, Inês, fábula que remonta a origem do nome do seu lugar. No ano de 2012, passou no concurso para bibliotecário da UEPB e começou a residir na Paraíba na cidade de Araruna. 

No ano de 2015, lançou o livro conhecendo os nomes das cidades do Rio Grande do Norte em um conto, gestado na residência universitária da UFRN, local que ganhou a alcunha de Lino Sapo por ser da Cachoeira do Sapo. No ano de 2016, lançou a coleção caçuá de versos: uma safra de rima no lombo da vida, composta por vinte cordéis dividido em 10 livros. Atualmente é editor pessoa física, poeta, bibliotecário, escritor e militante da cultura popular. 

Atua de forma apaixonada em eventos voltado a cultura popular principalmente a referente à poesia de cordel, a qual, tanto expõe e declama, como também ministra oficinas. Recentemente tornou-se apresentador do encontro de sanfoneiros realizado anualmente pela pró reitoria de cultura da UEPB e também ministrante de palestra motivacional, essa, por nome, Do caos à ordem: como sobreviver sendo ninguém, onde conta toda trajetória simples, desde a infância aos dias atuais, descrevendo a importância da leitura e da poesia em sua vida, por isso ilustra sua palestra com muita poesia tentando ajudar as pessoas a acreditarem um pouco mais em si. 

Lino Sapo tem percorrido com isso escolas, institutos federais, universidades e por último o Exército Brasileiro. Sempre preocupado com as questões sociais e educacionais do país, isso o fez apresentar à câmara municipal de Pedra Preta/RN e de Riachuelo/RN, uma proposta de projeto lei que para cada criança nascida no município um livro fosse comprado, dedicado à criança e incluído no acervo da biblioteca municipal. Em Pedra Preta esse livro seria um cordel. 

Devido seu relevante trabalho prestado à cultura popular, devido seu relevante trabalho prestado à cultura popular, principalmente a literatura de cordel, tomou posse na academia de cordel do vale do Paraíba, assumindo a cadeira 40 de patrono Firmino Teixeira. Lino Sapo é isso, o próprio se define como um brocoió amatutado lá das brenhas do sertão, o mesmo sertão que usa como cenário para sua poesia. Seu lema é, sou sempre a solução, nunca o problema, e assim vai de versos em versos fazendo um mundo diferente e melhor.

Enviado pelo próprio poeta, à pedido de Cícero Lajes 

Lembrete: nesse ano de 2018, o Poeta Lino Sapo receberá o título de Cidadão Lajense, indicação do professor Canindé Rocha ao vereador Cabeleira. 
Foto: Gideão Fernandes

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Quem é? Poeta Antônio Francisco!

Antônio Francisco Teixeira de Melo (21/10/1949)

Cordelista norte-rio-grandense nascido aos 21 de outubro de 1949, em Mossoró, Rio Grande do Norte, filho de Francisco Petronilo de Melo e Pêdra Teixeira de Melo, cresceu no bairro da zona sul, Lagoa do Mato, ao qual dedicou um poema antológico.

Antônio Francisco, aventureiro e esportista, dedicou-se ao ciclismo, realizando turismo de bicicleta pela região Nordeste do nosso país continental, por isso só voltou-se para a literatura popular aos 46 anos, com sua primeira poesia Meu Sonho, obra que apresenta traços impressionistas e surrealistas, onde o autor recorre ao sonho para demonstrar sua inquietação com a interação entre homem e o meio. Poema composto de 37 estrofes de 6 versos, utilizando a redondilha maior (heptassílabo) e rimas alternadas (WIKIPÉDIA, 2014).

Como ser múltiplo, exerceu funções como: historiador (Bacharel em História, pela UERN), xilógrafo, compositor e confeccionador de placas de carro.

Apesar da carreira literária tardia, é reconhecido publicamente pela musicalidade de seus poemas, passando a ser alvo de estudo de vários compositores brasileiros. O reconhecimento da qualidade da sua produção levou-o a ser eleito para a Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC) em 15 de maio de 2006, onde ocupa a cadeira de número 15, cujo patrono é o poeta cearense Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré.

Antônio Francisco passou a ser considerado o “novo Patativa do Assaré”, não só pela cadeira que passou a ocupar na ABLC, mas principalmente pela relevância da sua produção literária. Por tal razão, durante as comemorações do Ano da França no Brasil (2009), a Aliança Francesa de Natal promoveu um sarau em homenagem a este cordelista potiguar.

Costa (2004), ao verbetar Antônio Francisco no Dicionário de poetas cordelistas do Rio Grande do Norte, pormenorizou a avaliação das qualidades deste cordelista ao afirmar que não se discute sua monumental competência poética na nova geração da Literatura de Cordel potiguar e cita estudiosos e críticos, como Celso da Silveira, Cid Augusto, Crispiniano Neto, Luiz Antônio, Rubens Coelho, Clotilde Tavares, Caio César Muniz, Geraldo Maia, Marcos Ferreira e Kyldelmir Dantas, para fundamentar sua afirmação.

Sua produção poética cordelista foi reunida em duas antologias: Dez Cordéis num Cordel Só, título que exemplifica sua habilidade em trabalhar com sílabas de uma redondilha maior, e Por Motivos de Versos, este último apresenta um nordestino agradecido pela sua origem, com histórias que remetem à terra natal, onde no poema Um bairro chamado Lagoa do Mato, ele faz uma narrativa memorialística apresentando as transformações ocorridas:

“Nasci numa casa de frente pra linha,
Num bairro chamado Lagoa do Mato.
Cresci vendo a garça, a marreca e o pato,
Brincando por trás da nossa cozinha.
A tarde chamava o vento que vinha
Das bandas da praia pra nos abanar.
Titia gritava: está pronto o jantar!
O Sol se deitava, a Lua saía,
O trem apitava, a máquina gemia,
Soltando faísca de fogo no ar.

O galo cantava, peru respondia,
Carão dava um grito quebrando aruá,
A cobra piava caçando preá,
Cantava em dueto o sapo e a jia,
Aguapé se deitava e depois se abria,
Soltava seu cheiro nos braços do ar
O vento trazia pro nosso pomar,
Vovô se sentava no meio da gente
Contando história de cabra valente
Ouvindo lá fora o vento cantar.
Mas hoje nosso bairro está diferente.

Calou-se o carão que cantava na croa,
A boca do tempo comeu a lagoa
E com ela se foi o sossego da gente.
O vento que sopra agora é mais quente
E sem energia não sabe soprar.

A máquina do trem deixou de passar,
Ninguém olha mais pros raios da Lua
Que vivem perdidos no meio da rua
Por trás dos neóns sem poder brilhar.

Perdeu-se traíra debaixo do barro,
O sapo e a jia também foram embora.
Aguapé criou pé, deu no pé e agora?
Só rosas de plástico tristonhas num jarro,
Fumaça de lixo, descarga de carro,
Suor de esgoto pra gente cheirar,
Telefone gritando pra gente pagar,
Um louco na rua rasgando uma moto,
Um besta na porta pedindo o meu voto
E outro lá fora querendo comprar.

Um carro de som fanhoso bodeja:
Tem água de coco, tem caldo de cana,
Cocada de leite, gelé de banana,
Remédio pra caspa, tem copo, bandeja.
Uns quatro vizinhos brincando de igreja
Vão pra calçada depois do jantar.
O mais exaltado começa a pregar:
Jesus é fiel, castiga, mas ama!
E eu sem dormir rolando na cama
Pedindo a Jesus pro culto acabar.

E pegue zoada por trás do quintal:
Salada, paul, pomada, paçoca,
Pamonha, canjica, bejú, tapioca,
A do Zé tem mais coco, a do Pepe é legal!
Dez bola, dez bola, só custa um real!
Mas traga a vasilha pra não derramar!

Apuveite! Apuveite!
Que vai se acabar!
E alguém grita: gol!
Minha casa estremece
E eu digo baixinho: meu Deus se eu pudesse
Armar minha rede no fundo do mar!”

Este e outros poemas de Antônio Francisco compõem o projeto “nas ondas da leitura” da editora IMEPH (Fortaleza, Ceará), com publicações que trabalham a identidade, com o intuito de fortalecer, valorizar e valorar a cultura.

Texto retirado de: https://memoriasdapoesiapopular.com.br/2014/11/25/poeta-antonio-francisco-teixeira-de-melo-sintese-biografica/

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Quem é? Poeta Cícero Lajes!

Foto: Jennifer Pontes

Cícero Lajes, é  na verdade, Cícero Batista Eleutério da Silva. Historiador formado pela UERN/Assú, nasceu em 1985, no sítio Rodeador, Santana do Matos RN. é filho dos agricultores Francisca de Assis Eleutéria Silva e Manoel Aureliano da Silva. Incorporou Lajes em seu nome artístico em homenagem a cidade que o adotou no início dos anos 90. Quando pequeno, sua veia cultural já  era presente, ao memorizar e cantar para amigos, vizinhos, colegas de escola: músicas de repentistas, Teixeirinha, locutores de rodeio, etc. 

Amante da Literatura de Cordel, costumava escrever trechos de rimas sem nunca os ter publicado em folhetos. Através do Festival Literário de Lajes (FLILAJES), Cícero resolveu colocar no papel as ideias que tinha na cabeça, lançando o seu primeiro cordel: Lembranças da Minha Infância, no FLILAJES 2017; o segundo cordel: Causos e Coisas de Lajes, no FLILAJES 2018. Ainda iniciante no ramo dos cordéis, permiti-se erros propositais de métrica mediante o interesse do que propõe na estrofe ou no enredo, erro que será corrigido nas próximas edições. Seu próximo passo será aperfeiçoar a arte de recitar.

Tem como inspiração local: Poeta Antônio Cruz; Professor, Compositor, Cordelista, Poeta, Pesquisador de Língua Indígena, João Batista Martins; Cordelista Dimas Costa; a Professora e Escritora Vitória Silva Paiva.  Figuras do cotidiano lajense como: o saudoso Beluca (em memória) e Luiz da Sopa.
Em nível regional e Nacional, seus inspiradores são: Ariano Suassuna, Jessier Quirino, Poeta Antônio Francisco, Poeta Lino Sapo, Poeta Jadson Lima, entre tantos outros.

Outras duas paixões do poeta Cícero Lajes, que ele usa como inspiração para suas criações, são: a fotografia e as pedaladas, quase sempre vespertinas.

Quem é o Poeta? João Serrania

João Serrania é natural e residente de Afonso Bezerra, RN. Não se trata de apenas um poeta, seu grande dom é compartilhado com várias ou...